segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Treino na Grajaú

Era um sábado, acordei ás 7:00am, tomei meu café, meu banho e escovei meus dentes, coloquei a calça moleton, a camisa, o tênis, arrumei minha mochila com as garrafinhas de água e parti pro ponto de ônibus, já eram 7:30, peguei um bus e desci na bandeirantes, em seguida peguei uma van até a taquara, dá taquara peguei um ônibus para a Grajaú, já eram 8:00am, cheguei na praça do planalto do shop por volta das 9:00am, o pessoal da Parkour estava lá, falei com todos eles e fiquei esperando o Homem Sapo chegar, chegou o Homem Sapo e o Aquaman, logo, o JJ começou a dar uma aquecida enquato ficamos conversando e tal, ele resolveu que não tinha mais ninguem pra chegar e que podiamos partir logo para a reserva ambiental da Grajaú.

No meio do caminho, tem uma escadaria que fizeram os olhos de todos os traceurs e traceuses brilharem ( vulgo, praticante de parkour ), na escadaria tinham várias pilastras e o JJ, JC e Raxaman não pensaram 2 vezes em começar a treinar. Eu dei uma alongada e fiz uns climbs nas pilastras enquanto os demais faziam precisões. Começamos a caminhar mais e chegamos ao parque ecológico, eu olhei e vi de primeira uma porrada de banquinhos e três muros em conjunto, coloquei minha mochila no chão e me atrevi logo em climbar, treinamos bastante ali em baixo e fomos para as pedras. Começou eu e Sapo passando pelas pedras utilizando os métodos naturais do Parkour, chegando na metade do caminho o pessoal já se encontrava lá treinando, o resto do grupo chegou e resolvemos subir mais ainda, depois de chegar lá em cima treinamos mais um pouco e descemos.

Depois de horas de treino resolvemos voltar tudo, chegamos no ponto inicial. JJ disse que mais um pouquinho a frente tinha uma praça boa, ok, andamos e encontramos uma lanchonete onde deixamos o dono(a) do estabelecimento rico, mais a frente resolveram parar de novo para comprar um açaí, na frente da loja tinha uma sequência de precisões em cima do gelo baiano ( aqueles paralelipípedos que colocam na calçada pros carros não estacionarem ), o JJ foi mechendo em todos para ver se estavam bem fixos no local onde presos, foi justamente nessa hora em que eu estava conversando com o sapo e não percebi que o último estava inapropriado para o impacto do pouso, eu subi no obstáculo e lancei as precisões, quando chegou no último eu escutei um grito do JJ e os demais, logo me veio na cabeça de que o último poderia estar solto, eu já estava no alto e a única coisa a fazer era não se apavorar, pisei com um pé só, mas de leve, e já joguei pro chão, mas foi de boa.

Andamos mais e já estávamos quase perto do maracanã, quando finalmente aparece a tal praça, colocamos todas as mochilas juntas no banco e fomos treinar, treinamos bastante até que no final da energia de todos o JJ resolve realizar um percurso pela praça, assim, um percurso independente, você com sua criatividade, adaptando o que sabe aos meios de obstáculos que vierem pela frente, e assim foi, foram uns 5 percursos até ninguém aguentar mais. E assim acaba um belo dia de parkour tomado pelo cansaço e suor.

Obrigado por ler, até a próxima...

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