quarta-feira, 21 de abril de 2010

Muita coincidência?

Bem, estava tudo Sussa na Montanha Russa, e tudo se inicia a partir do momento em que estávamos na praia dando um roléx de bicicleta, Eu e Miguel; resolvemos sentar perto do quiosque do Rico Point e bater um papo, depois de um certo tempo o meu amiqueeeeeenho viu um OVNI ( Objeto Voador Não Indentificado ), era alguma coisa cujo ficava voando em circulos e alternadamente mudava a cor de verde para vermelho. Na hora, admito que estávamos falando super alto, levando em consideração o horário que era. Depois de muito falar e se perguntar o que era aquilo, a porra sumiu e a gente voltou a conversar normalmente.

Cerca de uns 10 minutos depois da barulhada que fizemos, chegou um carro da polícia e estacionou do outro lado do quiosque do Rico Point; a gente chegou a brincar com a situação dizendo que algum morador dalí tinha denúnciado a gente por supostamente estar super alucinado, dorgado e vendo E.Ts suaves na nave. Já que eles olhavam bastante para a gente, nós começamos a levar em considereção de que a idéia da denúncia poderia ser verdade, mas, se eles estivessem realmente interessados em saber o que estava acontecendo alí, teriam nos abordado. Esquecemos essa idéia tosca e continuamos o papo, até que resolvemos ir dar mais uma volta de bike... Por incrível que pareça foi só o tempo de subirmos em nossas lindas bicicletas que os canas entraram no carro e o ligaram, pronto para a partida. No entanto eu já fiquei um pouco bolado, logo, eles começaram a andar à uns 10 km/h na mesma direção em que estávamos indo, nisso, o Miguel falou pra gente começar a pedalar rápido e entrar numa rua que saíria na principal, fiz o que ele disse e começamos a pedalar mais rápido; no mesmo instante vem uma Pick-Up de frente pra mim, e como estava escuro, parecia um camburão da polícia. A primeira coisa que veio na minha cabeça foi: - Fudeu, acham que somos usuários de dorgas e estão nos cercando... Mas, para a minha alegria, era apenas uma Pick-Up com as luzes do teto do carro acesas, um motorista como outro qualquer.

Depois de muito entrar em becos, vielas, seja lá o que for, a história se tranquilizou. O Miguel disse que queria ir pra casa, e eu o acompanhei. Há mais ou menos 80 metros de nós estava a mesma viatura de antes... Continuamos andando, até que a viatura entra na mesma rua em que entramos antes para fugir da primeira vez, foi aí que as paradas estavam ficando coincidentes de mais para ser apenas uma coicidência, e eu estava realmente achando que estavam atrás de nós dois. Perdemos eles de vista.

Chegando na casa dele, ele entrou no msn, e depois olhou que horas eram. PUTA QUE PARIU, eram 00:40, por aí, quase 1 hora da manhã. Só assim nos tocamos que de acordo com que horas eram naquele momento, deveriam ser cerca de 10 e caralhada da noite na hora em que estávamos beleza na represa analizando o OVNI, isso nos levou a pensar de que realmente foi uma denúncia, ou de que estávamos fazendo muito barulho e eles foram só conferir ( afinal, existe lei do silêncio), ou de que alguém achou que fossemos usuários de dorgas mano!!!11!!onze!

Tudo acabou bem, eu estou vivo, saudável e tentei surfei no dia seguinte, mar tava horrível ótimo, com nenhuma várias ondas.

Att. Caio

segunda-feira, 1 de março de 2010

Leia, acredito que vá lhe interessar.

Devido a fatos ocorridos durante um ano de treino, contarei aqui, relatos de coisas que aconteceram com amigos de treino, e até mesmo comigo, são coisas que acontecem agora, antes e sempre. Tentarei usar aqui uma linguagem formal para fugir um pouco do padrão virtual de linguagem em que vivemos; sem erros, sem pleonasmo, com coerência e de uma forma clara e sutil. Nessas linhas vocês verão as experiências do Parkour Versus "Sociedade", não explicarei agora, pois é o tema do texto. Já li muitas coisas, agora, escreverei as minhas, estou direcionando/recomendando a leitura para aqueles que não praticam o Parkour, fica a critério de cada um.
Por muitos anos a prática do Parkour vem sofrendo preconceitos por parte da sociedade em que vivemos; acredito que no exterior isso já tenha sido superado de alguma forma na maioria dos países. Fora do meu meio de treino, minha tribo de treino, eu vejo como a prática é desprezada ou debochada verbalmente, com piadinhas sem fundamento e de duplo sentido, como: "limpacu, pácu, dácu, etc. Piadinhas totalmente sem conhecimento do que realmente se trata, quando que depois ficam "pagando pau' quando vêem alguém treiando. A prática do Parkour deveria, na minha opinião, ter apoio total do governo, pois é por nós, praticantes, que ocorre a valorização e preservação dos meios públicos onde treinamos. A maioria das praças do Rio estão abandonadas, sem iluminação durante o período noturno, degradadas, pixadas, e até mesmo, viram espaço para oferendas, e, quando falta iluminação nas mesmas, viram diversão para os mais "taradinhos", algumas vezes me deparo com bancos quebrados e indevidamente "zuados" com porcarias grudentas, a fim de fazer pessoas desatentas sentarem em suas armadilhas nem um pouco originais.
Dentro do ônibus, vista a janela, vejo praças e mais praças, com sua atenção focada apenas no espaço morto que aquela traz; paredes descascadas, macumbas em quantidades que não se pode contar; antes do Parkour, uma praça feia e suja era só mais uma mancha no meio urbano para mim, aquilo era sem valor, sem cor, e eu, como muitos, preferia as praças pintadinhas e armônicas, que não tinham fezes humana ou oferendas para a triste degradação de imagem do local.
Há um ano atrás comecei meus treinamentos, desde então, os meus momentos ociosos no acento do ônibus foram substituidos por momentos de criatividade e ao mesmo tempo adimiração por aquelas praças que para uns eram feias e sem cor, por muito tempo, me peguei viajando em um engarrafamento bem em frente a alguma praça, só imaginando: Nossa, olha aquilo; Caramba olha o que dá para fazer ali. Agora eu me pergunto como uma pessoa que pratica algo tão lindo, pode alguma vez ser chamado de "vândalo", nessa sociedade, nesse país, nesse continente, nesse mundo, com tanta coisa inadmicível, pode ser alguma vez, definida aleatoriamente como vandalismo? Parkour é autonomia, liberdade, se tivessemos liberdade suficiente, não haveria tanta guerra, se não existicem as leis não haveria o pecado, e o Parkour é isso, faz as coisas que a sociedade não consegue muita das vezes fazer, e é por isso que estou aqui escrevendo, singelamente estou pedindo para que você respeite a prática, assim como eu respeito calado os absurdos que as igrejas e demais coisas praticam, respeite os conceitos do Parkour, respeite a filosofia, David Belle (criador) disse: Preserve seu local de treino, pois é nele, que você chegará à evolução.
Parkour é preparo próprio, o que eu treino não influenciará na sua vida, nem a sua vida fará o mesmo com o meu treino, esse tipo de pré opinião é totalmente perdoável e admicível, por isso estou por meio deste, tentando fazer você pensar o contrário, em prol do lado positivo, abrir a sua mente em relação a isso, seja um cabeça dura, mas com visão geral e com inteligência.

Quero agradecer a todos por terem lido, espero que tenham gostado, obrigado mesmo, de coração.

Caio.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnaval, para mim...

Há anos que venho reparando como o carnaval influencia em vários pontos diferentes, sejam eles, morais, ecológicos ou até mesmo no ponto de vista de cidadania. Pois bem, essa maldita época do ano que chega todo período de fevereiro me irrita de uma forma sem tamanho, é pela questão de experiência própria que vou relatar uma história minha a vocês, mas antes, quero tocar alguns pontos importantes desse tópico. Essa festa tão estúpida e nem um pouco duradoura, essa felicidade momentânea que consome a vida de milhares de brasileiros, que consome os canais abertos com tanto lixo. Suja as ruas, praias e a violência aumenta de uma forma absurda, "OH, NOSSA", e isso ainda pode ser chamado de festa ? Não quero generalizar, de forma alguma, mas é a grande verdade.

Era uma SEGUNDA-FEIRA de fevereiro, período de carnval, quando que se fosse em qualquer outra maravilhosa e calma época do ano seria pra mim apenas mais um dia tranquilo de surf, mas não, graças a essa época de carnaval transformou mais um dos meus meios de lazer em estresse. A praia estava LOTADA, e como muitos já sabem, o Rio de Janeiro é a cidade dos bancos de areia, até porque, não existiriam ondas sem os mesmos, eles fazem a onda, mas trazem os banhistas pra perto da rebentação, fazendo com que a vista dos surfistas se torne mais um jogo de estratégia de desvio de cabeças. Eu peguei a onda no pico e vim fazendo ela, os espertos desviavam, peguei a onda e voltei remando para o pico até que subiu outra série e eu desci outra onda, fiz a onda até que chega em uma parte que parecia mais um cardume de PESSOAS, eu não sabia o que fazer, mas já tinha me estressado com um banhista então resolvi continuar, você só via as cabeças mergulhando e outras gritando, até que, acertei um, es o diálogo : (banhista) - Ei cara, tá maluco, " vai surfar pra lá". Belo argumento do indivíduo. (eu) - A que isso, você fica moscando aqui na frente e quer que eu vá surfar pra lá, toma vergonha nessa cara, o lado da macumba não tem nem onda, vai pra lá oras...

A quantidade de gente que vem de outras regiões é enorme, e são pessoas que não tem o mínimo senso de ética, pessoas que não sabem o certo e o errado em um meio público, pessoas que não conseguem enxergar o óbivio das coisas, pessoas que só olham o lado delas, o lado de que "eu sou banhista, estou na razão", isso é irritante e farofeiro.

Quero esclarecer aqui que não tenho preconceito com quem gosta de curtir o carnaval, viajar, vir aqui pro Rio, desde que tenha senso e não agrida ao meio de forma alguma, e isso tá bem dificil de ver...

Obrigado por ler.

Caio.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Treino na Grajaú

Era um sábado, acordei ás 7:00am, tomei meu café, meu banho e escovei meus dentes, coloquei a calça moleton, a camisa, o tênis, arrumei minha mochila com as garrafinhas de água e parti pro ponto de ônibus, já eram 7:30, peguei um bus e desci na bandeirantes, em seguida peguei uma van até a taquara, dá taquara peguei um ônibus para a Grajaú, já eram 8:00am, cheguei na praça do planalto do shop por volta das 9:00am, o pessoal da Parkour estava lá, falei com todos eles e fiquei esperando o Homem Sapo chegar, chegou o Homem Sapo e o Aquaman, logo, o JJ começou a dar uma aquecida enquato ficamos conversando e tal, ele resolveu que não tinha mais ninguem pra chegar e que podiamos partir logo para a reserva ambiental da Grajaú.

No meio do caminho, tem uma escadaria que fizeram os olhos de todos os traceurs e traceuses brilharem ( vulgo, praticante de parkour ), na escadaria tinham várias pilastras e o JJ, JC e Raxaman não pensaram 2 vezes em começar a treinar. Eu dei uma alongada e fiz uns climbs nas pilastras enquanto os demais faziam precisões. Começamos a caminhar mais e chegamos ao parque ecológico, eu olhei e vi de primeira uma porrada de banquinhos e três muros em conjunto, coloquei minha mochila no chão e me atrevi logo em climbar, treinamos bastante ali em baixo e fomos para as pedras. Começou eu e Sapo passando pelas pedras utilizando os métodos naturais do Parkour, chegando na metade do caminho o pessoal já se encontrava lá treinando, o resto do grupo chegou e resolvemos subir mais ainda, depois de chegar lá em cima treinamos mais um pouco e descemos.

Depois de horas de treino resolvemos voltar tudo, chegamos no ponto inicial. JJ disse que mais um pouquinho a frente tinha uma praça boa, ok, andamos e encontramos uma lanchonete onde deixamos o dono(a) do estabelecimento rico, mais a frente resolveram parar de novo para comprar um açaí, na frente da loja tinha uma sequência de precisões em cima do gelo baiano ( aqueles paralelipípedos que colocam na calçada pros carros não estacionarem ), o JJ foi mechendo em todos para ver se estavam bem fixos no local onde presos, foi justamente nessa hora em que eu estava conversando com o sapo e não percebi que o último estava inapropriado para o impacto do pouso, eu subi no obstáculo e lancei as precisões, quando chegou no último eu escutei um grito do JJ e os demais, logo me veio na cabeça de que o último poderia estar solto, eu já estava no alto e a única coisa a fazer era não se apavorar, pisei com um pé só, mas de leve, e já joguei pro chão, mas foi de boa.

Andamos mais e já estávamos quase perto do maracanã, quando finalmente aparece a tal praça, colocamos todas as mochilas juntas no banco e fomos treinar, treinamos bastante até que no final da energia de todos o JJ resolve realizar um percurso pela praça, assim, um percurso independente, você com sua criatividade, adaptando o que sabe aos meios de obstáculos que vierem pela frente, e assim foi, foram uns 5 percursos até ninguém aguentar mais. E assim acaba um belo dia de parkour tomado pelo cansaço e suor.

Obrigado por ler, até a próxima...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ficar doente.

Eu sempre fui uma pessoa muito ativa, então ficar doente sempre foi um dos meus pesadelos, bem, acho que isso é uma coisa ruin pra todo mundo, mas tem gente que nem se importa muito. Essa semana estive com uma gripe forte, ela chega sorrateiramente como uma garganta enflamada e você não dá muita importância, depois vem aquele nariz entupido e você não toma precauções, depois chega o mau estar, a dor de cabeça e sensibilidade corporal, então você fica na internet igual a um "nerd tetudo" olhando várias bostas.

Uma coisa ruin que tenho é não conseguir me entregar a doença, mas a voto de tentar melhorar rápido eu me escondo na toca e fico em casa quietinho. Passam 1, 2, 3 dias e você não melhora, daí começa a me dar aquele estresse e eu doido pra sair de casa, mas controlo os meus controles e me seguro aqui dentro. No quarto dia de inferno, eu acordei bem e panz, fui pra um churrasco na casa do amigo do meu pai, e na hora de durmir, dormi bem como se amanhã fosse acordar novo, mas é impressionante como durmir é bom e ao mesmo tempo é ruin, tu acorda todo errado e torto de novo e parece que esse ciclo de acordar com mau estar não vai acabar nunca. Foi ai que meu pai me deu um copo de água morna com sal e alho para fazer gargarejo, e agora estou me sentindo bem melhor, e minha garganta também.

bem, galera, desculpe se derrepente não foi tão interessante esse último post, mas foi a experiência que tive nesses últimos dias, e, resolvi compartilha-la. Até a próxima....

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Histórinha

Bom, o tédio me deu mais uma facada, e eu vou relatar mais uma de minhas experiências para vocês.
Domingo de sol, um dos principais programas para um dia desses é a praia, eu e Miguel já tinhamos surfado e estávamos meio cansados, resolvemos dar uma curtida no visu da pedra do Recreio. Anda pra lá, anda pra cá, e resolvemos descer no aquário ( parte do lado da pedra que parece mais um aquário e tem vários peixinhos exóticos ), chegando lá, 50 % da população do subúrbio do Rio de Janeiro estava lá, cada tipo de gente que, MEU DEUS DO CÉU, horrível.

Mandamos uns mortais de uma pedra solta que tinha lá, e resolvemos dar um mergulho lá da raxadura, andamos pela lateral da pedra até chegar em uma parte meio difícil de passar, pulamos e chegamos até lá a nado, encontramos uns moleques metidos a mergulhadores/saltadores profissionais que, só tinham coragem, porque experiência estavam longe. Eu e Miguel nunca tinhamos pulado de lá, a altura era relevante, mas um pouco alto para primeira vez, a maré estava meio vazia e eu estava com receio de pular, foi quando o miguel disse : - Cara, eu não vou pular de cabeça não, vou pular de bomba mesmo. Eu respondi: - Vou pular de cabeça, agora que eu já subi aqui e esses moleques estão enchendo o meu saco...
Eles estavam falando que iam nos empurrar porque estávamos demorando muito para tomar uma decisão e pular, foi ai que o Miguel não pensou duas vezes e foi, eu demorei uns 5 segundos até respirar fundo e fui de cabeça mesmo, o mergulho foi tranquilo e voltamos para a pedra ao lado.

Foi quando percebi que a saída do aquário estava ficando meio entupida, eu disse ao Miguel: - Cara, melhor a gente mergulhar e voltar por fora, a nado. Ele disse: - Também acho.
Nadamos e chegamos ao outro lado da pedra, bem, dito e feito, estava rolando uma briga na saída do aquário, e ainda bem que viemos por fora, depois disso, a "cambada" foi embora de volta pra praia, e rolou mais uma confusão, só que lá em cima, no asfalto, marcamos uns 30 minutos até resolvermos voltar para a areia.

Essa foi mais uma de minhas experiências, eu não me lembro a data disso, mas façam bom proveito.
Já tinha mais de 1 semana e meia que não colocava o que aprendi em treinos anteriores em prática. Resolvi ir treinar com um amigo, depois de mais ou menos 1 hora e meia de treino, me deparo com uma precisão de curta distância, mas, existiam as barreiras invisíveis do psicológico, o Cabral fez com facilidade, mas eu estava despreparado para aquilo, foi quando eu subi no obstáculo e o olhei fixamente, quase sem piscar, a concentração estava forte e os barulhos dos carros se tornaram ruídos bem baixinhos, como o som de uma mosca chata e pertubante. O ponto B era fico e tinha um ferro e uma árvore a uns 20 centímetros de onde eu ia aterrisar, a cor do meio fio de onde eu ia pousar era clara e o sol batia forte fazendo com que ficasse meio irritante de olhar. Eu preparei a ponta dos pés no ponto A e lancei a precisão, "puff", não consegui, foram 5 tentativas até chegar ao sucesso.

Só conseguia pensar que eu já tinha feito precisões muito mais distantes, perigosas até, mas a falta de treino atrapalhava muito. Depois daqueles 8 minutos de tensão, todas as outras coisas do treino se tornaram muito mais fáceis, fiz precisões mais distantes que aquela, e por fim, cheguei em casa realizado de ter feito um ótimo treino, sem me machucar e bem mais ativo também.

Treino de Quinta feira, 11 de fevereiro, 2010.